( Publicada originalmente às 11h 12 do dia 12/07/2019) 

(Brasília-DF, 15/07/2019) A reforma da Previdência foi um assunto sem fim na capital do poder nesta semana, mas chamou atenção, no final útil da seman,  a possiblidade real e imediata do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do homem, largar o mandato de deputado federal mais votado do Brasil para virar embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

Outro assunto foram as decisões pouco audíveis no Senado Federal sobre o pacote anticrime e confirmação, pelo que se vê, de que vamos enfrentar o início do segundo semestre sem a votação da chamada Lei de Diretrizes Orçamentárias(LDO). O assunto é muito importante, pois será a primeira lei nesse sentido voltada para o chamado orçamento impositivo de emendas de bancadas. Já foi um comentário geral com as liberações orçamentárias desses dias ,imagina só resto!

Bem, e a reforma da Previdência?! Vai ter mais, porém muita gente deve aprender com ela!

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COMENTÁRIO

A reforma da Previdência ainda não terminou de ser votada, mas já começa a fazer refletir sobre as consequências de sua realização para os políticos.

Os novos poderosos se viram tendo que engolir que a reforma que será aprovada não será a deles, por mais que fique para história que foi durante o governo Bolsonaro que a coisa foi enfrentada. Os velhos poderosos e parte da esquerda, talvez, tenham muita coisa para refletir sobre a situação.

Na votação do texto-base da reforma um grupo de 19 deputados e deputadas  do PSB e PDT, que tinham fechado questão contráriios, votaram a favor do texto montado pela Câmara Federal.

Esses partidos não apresentaram para a sociedade planos alternativos à reforma  apresentada pelo Governo. Contavam que a tradicional antipatia da sociedade sobre a reforma das aposentadorias para deixar passar. O PT que votou pequenas reformas nos últimos anos, nem quis tratar, vivendo o drama do Lula Livre.

A esquerda que busca novos caminhos sem Lula e longe do lado negativo da polítican sofre com a possibilidade de fazer expurgos por conta da votação da reforma da Previdência. 

Nomes que trazem frescor a esses partidos, como Tábata Amaral e os que viram que era necessário apresentar uma proposta alternativa ao Governo - na verdade sofrem em ver que os partidos de centro acabaram fazendo o que era necessário nesse momento.

O que ajuda a essa oposição é que o Governo erra demais, mas eles podem começar a acertar, também!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia

( da redação)