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Nordestinas
  • 24/06/2019 07h39

    FALANDO MUITO: Presidente Bolsonaro diz que Congresso quer transformá-lo em rainha da Inglaterra; reclama de possível reeleição dos presidentes do Congresso depois de afirmar que poderia ir a reeleição

    Ele disse que não deverá haver mais concursos e defendeu seus ministros
    Foto: José Cruz/ Ag. Brasil

    Presidente Jair Bolsonaro com eleitores ã porta do Alvorada

    ( Publicada originalmente às 21h 39 do dia 22/06/2019) 

    (Brasília-DF, 24/06/2019) O Presidente Jair Bolsonaro disse hoje, 22, que estão querendo transformá-lo numa rainha da Inglaterra, que tem relação direta com ser chefe de Estado e não ser Chefe do Governo, ser poderoso mas não mandar.

    “Me informaram agora que foi aprovado na Câmara o projeto que faz com que a indicação dos integrantes das agências passe a ser privativo do Parlamento. Eu não posso mais indicar. Por exemplo, eu indiquei há pouco uma pessoa para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Bem, se isso aí se transformar em lei, todos foram indicados por parlamentares. Imaginem qual o critério que eles vão adotar. Acho que precisa complementar. Pô, querem me deixar como rainha da Inglaterra? Não sei. Esse é o caminho certo?”, disse. O projeto está para ser sancionado ou não pelo Presidente. Se for  vetado voltará para o Congresso.

    Ele reclamou que querem criar um poder paralelo.

    “Você vê pelos projetos, pelo que vota. Não é o Parlamento como um todo. É uma minoria, que perdeu uma coisa e quer recuperar. É isso que a gente sente. As agências travam os ministérios. Travam. Você fica sem ação. Tem que negociar com agência. É um poder paralelo.”

    Ele não parou de reclamar

    “Vamos revogar individualmente, o que exige apresentar projeto de lei, de modo que o Legislativo, cada vez mais, passa a ter super poderes” , disse Bolsonaro.

    PREVIDÊNCIA

    Ele falou sobre reforma da Previdência, que poderá ser votada na comissão especial na semana que vem.

    “Se a [reforma da] Previdência sair, nós voltamos a ter confiança, e os investimentos virão. E aí, atrás disso, vem emprego. O pessoal cobra de mim, [mas] quem emprega não sou eu. Eu emprego em cargo de comissão e quando faço concurso. E [o ministro da Economia] Paulo Guedes decidiu basicamente que poucas áreas terão concurso por que não tem como pagar mais”, afirmou.

    REELEIÇÃO

    O Presidente Bolsonaro falou nessa quinta-feira, 20, dia de Corpus Christi que poder ser cabdidato novamente se não tiver uma “boa reforma política”

     “Se, em 2022, eu estiver razoavelmente bem, eu venho. Caso contrário, estou fora. Não existe bom governo com má economia. O Paulo Guedes está confiando que, ao entregar essa nova Previdência, a gente vai deslanchar na economia”, afirmou.

    Por outro lado ele criticou o movimento que está surgindo pela reeleição dos atuais presidente da Câmara e do Senado,

    MINISTROS

    Como o Presidente Jair Bolsonaro fez mudanças em seus ministérios cabou falando aos jornalistas sobre seus ministro e disse que não pretende substuituí-los para atender aos partidos.

    “Não pretendo mudar ministros. Você sabe que há pedidos, natural, né? O ministério que mais pede é o de Minas e Energia, não sei por quê. Ninguém pede o da Damares (Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos). É natural acontecer isso, a gente conversa, se expõe, se explica, e grande parte deles entende da situação em que nós nos encontramos”,  afirmou Bolsonaro.

    Ele falou mais sobre o assunto.

    “Vamos supor que eu dê o ministério X para tal partido. O PV me pede o Meio Ambiente e bota o Zequinha (Sarney, que já comandou a pasta em governos anteriores) lá, como é que fica o Agronegócio? Todos pedem para política de querer botar o meu homem ou mulher nesse ministério, todos pedem. Todos, sem exceção. Nós não podemos voltar a ter ministros de partidos. É isso que eu sempre apelo para os colegas do parlamento. Eu fiquei 28 anos lá. Eu sei como funciona aquilo lá.”,  disse ainda sobre o assunto.

    Após sair do Palácio do Planalto, Bolsonaro foi a um supermercado em Brasília, que costumava frequentar antes de ser eleito. Lá comprou xampus e cumprimentou clientes. Depois visitou clubes ligados às Forças Armadas. De volta ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro cumprimentou eleitores.

    ( da redação com informaçòes de assessoria. Edição: Genésio Araúno Jr)


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