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Nordestinas
  • 10/06/2019 08h43

    PREVIDÊNCIA: Relatório só deverá ser apresentado na quinta-feira, 13 de junho; acordo foi acertado entre Samuel Moreira e Rodrigo Maia

    Líderes continuam resistentes em incluir estados e municípios na reforma sem que base dos governadores apoiem
    Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Samuel Moreira participa de reunião com técnicos no Ministério da Economia

    ( Publicada originalmente às 09/06/2019) 

    (Brasília-DF, 10/06/2019) O final de semana foi de trabalho intenso em Brasilia por conta da reforma da Previdência. Houve reuniões do relator da reforma na comissão especial da Câmara dos Deputados, Samuel Moreira(PSDB-SP), com técnicos do Governo Federal assim como da consultoria legislativa, com líderes partidárias e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia(DEM-RJ).  Foi acertado na noite deste domingo,9, que o relatório que seria apresentado nessa terça-feira,11 de junho, ficou só para quinta-feira, 13 de junho, depois do “dia dos namorados”.

    Ele afirmou hoje à noite ao dexar a residência oficial da Presidêncida da Câmara, que além do adiamento o texto poderá trazer ao menos mais duas mudanças em relação ao que foi proposto pelo governo Bolsonar com vista a uma regra extra de transição e inclusão da contribuição patronal obrigatória no caso da caputalização.

    “Há a possibilidade de se incluir mais uma regra além das que tem. Lógico que tudo o que for feito tem de ser para todos, especialmente para os do regime geral. A ideia é mais uma alternativa para o trabalhador”, declarou.

    LÍDERES

    Líderes de pelo menos nove partidos(PRB, PSC, Patriota, PSDB, PL [ex-PR], DEM, PP, MDB e PTB), mas nenhum das siglas que costumam votar com governo, como PSL e Novo,  discutiram na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os últimos detalhes do texto da reforma da Previdência. Participou também da reunião o secretário de Previdência, Rogério Marinho, e o relator da proposta na comissão especial da Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP).

    Um dos principais pontos em discussão diz respeito à manutenção de estados e municípios no texto, como originalmente propôs o governo. Por enquanto, a maioria resiste à ideia, temendo o desgaste que o Congresso Nacional teria com uma reforma mais dura para servidores municipais e estaduais,

    “Antecipadamente já estamos com essa decisão tomada [não incluir estados e municípios no texto]. Todo mundo tem que ter o ônus e o bônus. Vamos aguardar”, disse o líder do PL na Câmara, Wellington Roberto (PB).

    Para Wellington Roberto, as assembleias legislativas têm que fazer o seu papel junto com o governo do estado.

    Também cauteloso, o líder da maioria, Aguinaldo Ribeiro (PB), lembrou que esse ponto especificamente será definido após a reunião com os governadores que estarão na terça-feira,11, em Brasília.

    “O fundamental é que os governadores possam trazer votos para aprovar a reforma”, disse. Para Ribeiro, é dificil explicar como um governador se posiciona a favor da reforma se sua base é contra.

    O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), mostrou-se otimista e confiante na aprovação do texto antes do recesso parlamentar de julho. Sampaio disse que nesta semana é provável que os tucanos fechem questão para aprovar o texto.

    “Isso está em nossa cartilha, em nosso estatuto É importante fecharmos questão sobre um tema relevante para o país”, afirmou.

    RODRIGO MAIA

    O Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, meio que justificou o adiamento do relatório para depois da reunião dos governadores na terça-feira, 11, em Brasília, destacando que não dá para os chefes de executivo serem contra e suas bases não assumirem uma posição.

    “Se o governador é a favor, o deputado mais próximo a ele não pode ser contra. É a mesma coisa que o presidente ser a favor e o Eduardo Bolsonaro ser contra. […] Estou dizendo uma coisa muito objetiva pai e filho, mas líder, quando comanda, convence a maioria dos seus liderados. Então, se um governador está a favor, sabe que é importante para ele, precisa chamar aqueles que são próximos a ele e falar ‘olha, isso aqui é fundamental para o nosso estado’, e aí o deputado, em vez de continuar declarando que está contra, ele passa a declarar que, a pedido do governador, ou que foi convencido pelo relator, ele passa a votar a favor”, disse Maia.

    ( da redação om informações de agências e redes sociais. Edição: Genésio Araújo Jr)


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