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Nordestinas
  • 20/02/2019 09h52

    COMENTÁRIO DO DIA: Como perder capital política de graça!

    Ouça o comentário da Política Real
    Foto: site Cued

    Capital político não se deve perder de graça!

    ( Publicada originalmente às 09h 52 do dia 19/02/2019) 

    (Brasília-DF, 20/02/2019) Os presidentes da República são gigantes na entrada e costumam ficar pequeninhos quando estão de saída.

    No Brasil, a gente fala do café frio, nos Estados Unidos se fala do “Lame Duck”. Se diz que os presidentes da República possuem momentos em que poder gastar capital política pois o têm de sobra e há momentos que não se pode perde um pouquinho que seja.

    Neste episódio da demissão de Gustavo Bebiano da Secretaria Geral da Presidência, o Presidente Jair Bolsonaro gastou capital político que poderioa gastar, mas há que se dizer e se perguntar. E precisava gastar tanto?!

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    COMENTÁRIO

    Depois de cinco dias de incertezas sobre o seu destino e 49 dias de Governo Bolsonaro, um dos auxiliares mais próximos do Presidente da República, o advogado Gustavo Bebiano foi demitido do cargo que tinha no Planalto.

    Bebiano foi atacado no final de semana pela redes sociais ligadas aos bolsonaristas. Até então era um dos generais da vitória eleitoral de 2018. A demissão só saiu no final da tarde e início da noite. Todos esperavam a exoneração no Diário Oficial da União, logo na manhã dessa segunda-feira.

    A nota lida pelo General Rêgo Barros, o porta-voz, fala em decisão de “foro íntimo”. Bolsonaro na semana passada chamou Bebiano de mentiroso ao endossar a fala do filho Carlos no episodio de troca de mensagem face a denúncia de candidatura laranja no PSL de Pernambuco.

    Ontem, para horror dos bolsonaristas que detonaram Bebiano no final de semana, Bolsonaro disse num vídeo que não está suas redes sociais, praticamente, que o Bebiano não é mais um mentiroso.  “Avalio que pode ter havido incompreensões e questões mal entendidas de parte a parte, não sendo adequados pré-julgamentos de qualquer natureza.”, diz ele no vídeo.

    Carlos Bolsonaro venceu a batalha, mas expôs desnecessariamente o pai, que teve que se desfazer de parte de seu patrimônio eleitoral numa manobra para dar uma saída honrosa a um ex-colaborador que inegavelmente teme que fale tudo o que sabe.

    Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia

    ( da redação)


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