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Nordestinas
  • 17/01/2019 07h30

    Jair Bolsonaro disse que o Mercosul tem que ser mais enxuto para ficar melhor; ele disse que a relação entre Brasil e Argentina tem que ser franca e sem viés ideológico

    Para o presidente brasileiro, o Mercosul precisa valorizar a sua tradição original, de abertura comercial, redução de barreiras e eliminação de burocracias
    Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    Jair Bolsonaro e Maurício Macri em momento de sintonia no evento conjunto no Planalto

    ( Publicada originalmente às 15h 52 do dia 16/01/2019) 

    (Brasília-DF, 17/01/2018) O dia foi movimentado hoje,16, no Planalto e no Itaramaty com a visita do Presidente da Argentina, Maurício Macri.   O presidente Jair Bolsonaro defendeu que o Mercosul, bloco que reúne países sul-americanos, seja mais enxuto para ganhar relevância na região. O presidente Macri é o atual presidente do bloco. Eles estiveram reunidos, inicialmente, no Planalto.

    “Concordamos com a importância de, com os demais parceiros, Paraguai e Uruguai, aperfeiçoar o bloco e propor nova agenda de trabalho, sempre com sentido de urgência”, disse Bolsonaro em declaração após a reunião ampliada entre os dois líderes e seus ministros de Estado, no Palácio do Planalto.

    Para o presidente brasileiro, o Mercosul precisa valorizar a sua tradição original, de abertura comercial, redução de barreiras e eliminação de burocracias. “O propósito é construir um Mercosul enxuto que continue a fazer sentido e ter relevância”, disse.

    Ao Mundo, os dois líderes concordaram que é preciso “concluir rapidamente as negociações mais promissoras” que estão em andamento e iniciar novas negociações “com criatividade e flexibilidade para recuperar o tempo perdido”.

    “Temos que criar novas oportunidades comerciais e de investimentos, a fim de gerar prosperidade e bem-estar em nossos países”, disse o presidente brasileiro. Entre as parcerias em negociação está o acordo do Mercosul com a União Europeia.

    O presidente Macri entende que é preciso avançar em um espaço de integração que se “adapte aos desafios do século 21 e aproveite as oportunidades que o mundo oferece”. Nesse tocante, o comércio é um instrumento que impulsiona esse desenvolvimento.

    “Por isso, é chave agilizar e terminar as negociações em curso. A negociação com a União Europeia requereu muito esforço e avançou como nunca antes. Com sua chegada, temos a oportunidade de renovar o compromisso político do Mercosul”, disse o argentino.

    ALÉM MERCOSUL

    As delegações trataram de temas diversos de interesses entre os dois países, como combate ao crime organizado e à corrupção, assim com defesa, ciência e tecnologia, energias renováveis e não renováveis, energia nuclear e dinamização do comércio.

    Para Bolsonaro, as reformas econômicas que Brasil e Argentina estão levando adiante são fundamentais para o crescimento sustentável e para revigorar o intercâmbio comercial bilateral.

    “A maior parte desse intercâmbio composta de bens manufaturados de alto valor agregado que garantem empregos de qualidade em diversos setores”, disse, reforçando a relação de amizade e cooperação entre os dois governos.

    “Falamos sempre com franqueza, como deve ser entre amigos e parceiros estratégicos, sem qualquer viés ideológico. Não há tabus na relação bilateral, o que nos move é a busca de resultados concretos que contribuam para o desenvolvimento de nossos países e para o bem-estar de brasileiros e argentinos”, ressaltou o presidente no seu discurso.

    ACORDO

    Brasil e Argentina assinaram hoje um novo tratado de extradição para aperfeiçoar o quadro de cooperação jurídica entre nossos dois países. Antes da reunião no Palácio do Planalto, mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse que o tratado atual é antigo e a revisão vai permitir uma comunicação mais rápida.

    “As formas de comunicação hoje são outras, e a percepção é de que há uma necessidade de sempre agilizar esses mecanismos de cooperação”, afirmou.

    Moro reuniu-se com os ministros argentinos de Justiça e Direitos Humanos, Germán Garavano, e da Segurança, Patrícia Bullrich. O tratado anterior de extradição  entre o Brasil e a Argentina foi assinado em 1961, e o decreto de aprovação foi promulgado em 1968 no Brasil.

    ( da redação com informações da Agência Brasil. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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