( Publicada originalmente08h 32 do dia 16/01/2019) 

(Brasília-DF, 17/01/2019) A segunda semana do primeiro mês do Governo Bolsonaro já começou. A reforma da previdência que seria apresentada ao Presidente ainda não saiu. Diz-se que ele vai levar isso no avaião que lhe conduzirá até Davos, na Suíça, onde deverá chamar atenção.

Bolsonaro vai chegar a Suíça causando, talvez, mais expectativas que Collor de Melo gerou há 28 nos atrás.  Collor de Melo voltou enebriado com os ricaços. Bolsonaro chegou ao poder num momento diverso com o suporte cuidadoso dos militares para equilibar o afâ de Moro e de Guedes.

Tudo é diferente daqueles anos em que o neoliberalismo está pegando no meio da canela. Era tempo de globalismo arrastado pelo forazes yuppies. Hoje, temos os antiglobalistas que também são vorazes.

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COMENTÁRIO

Neste início de quinzena o Presidente Jair Bolsonaro começou a cumprir suas promessas de campanha ao editar decreto sobre compra de armas. É sempre salutar ver os políticos cumprindo promessas de campanha.

Na semana que vem, de 22 a 25 de janeiro o nosso presidente deverá ser uma das estrelas do famoso Forum Econômico de Davos, nos Alpes Suíço.

Bolsonaro que é um antiglobalista chega a Davos num momento em que os atores que defendem essa mesma tese estão ruim das pernas. Donadl Trump parou os Estados Unidos porque não querem lhe dar um muro de 5 bilhões de dólares, que pode ser substituído, como todo mundo sabe por tecnologia, coisa que os americanos tem de sobra, enquanto o Brexit foi derrotado no Parlamento Britânico com votos do partido de Teresa May, que corre o sério risco de perde o emprego. 

 O tal do mercado está empolgado com Bolsonaro. É música para seu olhos um economista liberal no Brasil. O mercado não está nem ai com fim de amarras ideológicas mas ,sim, o fim das amarras econêomicas.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso um nome respeitado de nosso pais, disse numa entrevista na RFI, uma BBC francesa, que a imagem do Brasil não ficou boa com Bolsonaro, mas que torçe que dê certo pois é o que se deve fazer.

Fernando Henrique sabe que nossas instituições, Justiça e Imprensa, enquanto livres vão impor limites. Ele disse que presidente nenhum faz tudo o que quer.

Bolsonaro vai aprender com o tempo sobre isso, tomara que não volte se achando muito depois dos salamaleques que os ricaços de  Davos vão lhe ofertar.

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasília

( da redação )