- Cadastre-se
- Equipe
- Contato Brasil, 18 de abril de 2024 10:14:59
( Publicada originalmente às 17h 37 do di 07/11/108)
(Brasília-DF, 08/11/2018) Depois que a senadora Simone Tebet(MDB-MS) decidiu falar sobre a necessidade do partido ser humilde e entender que vive um momento difícil junto a população, alguns congressistas do MDB aproveitaram o evento do lançamento do documento “O Caminho do Futuro” para analisarem o momento eleitoral recente assim como o futuro do MDB. O deputado federal Marcelo Castro(MDB-PI), eleito senador da República, disse que o partido não tem mais um líder nacional para servir de referência, como era na época de Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. Ele lembrou que foi eleito pois estava em sintonia com o lulismo no Nordeste e aproveitou para pedir mudança no comando do partido.
“Eu sou do MDB que votou com o PT, fui eleito com Jarbas(Vasconcelos) e o Renan(Calheiros). Hoje, nós não temos mais um líder nacional. Me dói dizer isso, mas nós temos que ter bandeiras,”, disse o senador eleito que foi ministro da Saúde no final do Governo Dilma Rousseff.
Ele defendeu mudanças partidárias pois o partido “tem que ter votos para se manter vivo”. Ele defendeu mudanças de cima para baixo no comando do MDB.
“Tem que mudar a direção do partido”, disse.
Alceu Moreira defende autocrítica, mas quer que a poeira baixe, primeiro
BAIXAR A POEIRA
O deputado Alceu Moreira(MDB-RS), reeleito, pediu para se manifestar, assim que terminou a fala de Castro. Ele afirmou que se tinha que esperar sentar a poeira. Ele disse que o MDB nunca foi um partido liberal e nem um partido socialista. “Defendemos o capital com responsabilidade social”, disse
Darcísio Perondi, amigo de Temer, quer mudanças partidárias, também
“Não quero um partido de dono”, disse Moreira num contraponto à fala de liderança nacional de Castro. Ele defendeu uma autocrítica no MDB, mas afirmou que era para esperar “essa poeira baixar”.
Na mesma tendência de Marcelo Castro, o deputado federal Darcísio Perondi(MDB-RS), que não foi reeleito, também defendeu mudanças partidárias. “O Romero, o Eunício, o Moreira têm que ir para Conselho”, disse, sugerindo que eles deixassem os postos de comando executivo do MDB.
O deputado Fábio Ramalho(MDB-MG), reeleito e pré-candidato à Presidência da Câmara dos Deputados, disse que é fundamental que o Parlamento se fortaleça.
Fábio Ramalho pensa que o problema é outro: fortalecer o Parlamento
“O Parlamento tem que ser forte para o MDB ser forte”, afimou.
O senador Romero Jucá falou ao final dizendo que era Vice Presidente do MDB no exercício da Presidência e que era importante ter cuidado com o momento e defendeu que era necessário esperar a “poira sentar”.
( da redação com edição de Genésio Araújo Jr)