( Publicada originalmente às 21h 27 do dia 16/10/2018) 

( reeditado) 

(Brasília-DF, 17/10/2018) O deputado Eduardo Bolsonaro(PSL-SP), o mais votado para a Câmara dos Deputados no último dia 7 de outubro, disse que o deputado Capitão Augusto(PR-SP), que foi Presidente da Comissão de Segurança Pública e vai para o segundo mandato, poderá ser o candidato à Presidência da Câmara dos Deputados, porém ele disse que seria “mais saudável” que um deputado do PSL comandasse a Câmara dos Deputados.

“Capitão Augusto é um bom nome. Está no PR, entre os dois(Capitão Augusto e Rodrigo Maia) eu tenho simpatia pelo Capitão Augusto, está alinhado com Jair Bolsonaro, pode levantar as bandeiras da segurança. É um nome que faço muito gosto, mas a gente tem que sentar, eu cheguei agora pouco”, disse.

Ele afirmou que defende que seria “melhor para a governabilidade”, em um futuro governo Jair Bolsonaro, que o próximo Presidente da Câmara fosse do PSL, porém disse que não seria bom que fosse um novato.

“Assumir a Presidêncica da Casa não é uma tarefa fácil, tem que ser alguém que tenha experiência. Tem que ter conhecimento, pois senão será engolido pelos adversários, por mais que pese a boa vontade dos novatos que estão chegando, acho que a prioridade é alguém que tenha experiência na Casa.

Não estou falando, necessariamente de mim, não. Capitão Augusto, já teve experiência na Comissão de Segurança Pública. Esteve aqui durante o Impeachment, conhece a Casa, conhece todos os lados, o centro, a direita, setores da esquerda. Então, ele tem o perfil para assumir a Presidênica da Casa. É uma decisão do PSL, mas tem tudo para chegar lá.”, disse.

Durante a coletiva aos jornalistas, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, ele foi questionado sobre veto ao atual presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia(DEM-RJ), ou alguém do Centrão.

“Olha, eu não sei. Está em aberto, mas eu seu quem não seria, alguém do PT, do PC do B e do Psol”, disse. O Partido da Repúblcia é um dos partidos do "Centrão".

PRIORIDADES

Eduardo Bolsonaro(PSL-SP) foi questionado sobre as prioridades de um Governo Bolsonaro para o ano que vem.  Ele disse que falava como deptuado, mas sinalizou que um possível futuro governo dará foca às reformas.

“Eu falo como deputado federal. Eu vejo a segurança e economia como as prioridades. As reformas, a reforma da previdência, a reforma tributária, disso aí não tem como fugir, vitais e urgentes, seria negligente deixar para depois. Isso nos 100 primeiros dias, nos seis primeiros meses são cruciais”, disse.

( da redação com edição de Genésio Araújo Jr)