( Publicada originalmente às 15h 57 do dia 14/08/2018) 

(Brasília-DF, 15/08/2018) Já por conta do processo eleitoral, o senador Humberto Costa (PT-PE), líder da Minoria no Senado, voltou a se manifestar  contra uma possível privatização da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Ele esteve reunido em encontro com sindicalistas e servidores da Chesf.  Os sindicalistas fizeram ato que marcou, também, protesto contra privatização do sistema de saneamento em todo o País e que, em Pernambuco, atinge diretamente a Compesa. Humberto Costa é candidato à reeleição na chapa do PSB de Paulo Câmara.

"Temos que denunciar e lutar com firmeza pela tentativa de desmonte na qual esse governo vem insistindo. A mobilização de todos é fundamental para que não se venda o nosso sistema elétrico, a preço de banana. Contem sempre comigo nessa luta", disse Humberto que é vice-presidente da Frente Parlamentar de Defesa da Chesf. A frente é presidida pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) que, junto com a deputada estadual socialista Laura Gomes também foi alvo das homenagens.

A frente parlamentar integra um movimento mais amplo que busca invializar a Medida Provisória 814/17, que autoriza a venda da Eletrobrás e de suas subsidiárias. A MP foi aprovada por uma Comissão Especial Mista e seguiu para a Câmara dos Deputados. No último dia 13 julho, a Justiça Federal suspendeu o leilão das distribuidoras da Eletrobrás. "Trata-se de uma luta que não pode parar, embora uma vitória parcial como esta deva ser comemorada. O importante é garantir essa briga no Congresso e nas ruas", frisou.

Para Humberto, a busca por “privatizar” a Eletrobrás, a Chesf e todo o setor elétrico é resultado do Impeachment da presidente Dilma Rousseff e levou o grupo de Temer ao poder.

"Além do desmonte das políticas sociais que eram marcas dos governos de Lula e Dilma, a ação desses setores tem como alvo o aparelho estatal brasileiro, traduzida na transferência das empresas públicas aos interesses da iniciativa privada", alertou o senador. Ele lembrou que, ao todo, são 75 projetos de desestatizações que Temer deseja consolidar até o final do seu mandato.

O governador Paulo Câmara é do PSB, partido que está unido com Humberto Costa, e que defendeu o impeachment da Presidente Dilma Rousseff.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)