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Nordestinas
  • 13/07/2018 16h42

    ELEIÇÕES 2018 – Geraldo Alckmin acerta com PSD de Kassab; Aliança será anunciada na convenção tucano, dia 4 de agosto

    Pré-candidato do PSDB à Presidência da República amplia bloco de alianças partidária rumo ao Palácio do Planalto
    Foto: Folha -Uol

    Gilberto Kassab e seu PSD vão dar apoio a Alckmin

    (Brasília-DF, 13/07/2018) O pré-candidato do PSDB à Presidência República, Geraldo Alckmin, acertou esta semana aliança com o PSD do ministro Gilberto Kassab, e com isso ampliou o bloco de apoio rumo ao Palácio do Planalto. O partido ainda tem promessa de apoio do PPS, PTB e PV. Aas alianças buscam um maior tempo na programas eleitorais de rádio e televisão.

    A aliança foi noticiada pelas redes sociais e será oficialmente feito na Convenção Nacional do PSDB, marcada para o dia 4 de agosto, em São Paulo.

    Segundo lideranças tucanas, o acordo injetou ânimo na pré-campanha tucana no momento em que partidos do Centrão, bloco partidário liderado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vivem um impasse sobre quem apoiar na corrida pelo Palácio do Planalto.

    Vitória política

    Nas eleições de 2014, o PSD elegeu 36 deputados – a quinta maior bancada da Câmara, o que garantiu à legenda fundada pelo ministro Kassab cerca de 1 minuto e 40 segundos de tempo de rádio e TV por dia nos dois blocos do horário eleitoral

    Nas redes sociais, a cúpula tucana avalia a aliança com o PSD é como uma vitória política em uma etapa decisiva das articulações partidárias. As convenções começam em menos de 15 dias e a campanha do ex-governador paulista é vista com desconfiança por potenciais aliados por causa do seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto. Alckmin patina entre 6% e 7% das intenções de voto, números considerados aquém das expectativas.

    PSD sem candidatos

    Na negociação com Kassab, o PSDB abriu mão de lançar candidatos governo estaduais para apoiar nomes do PSD.

    É o caso do deputado Izalci Lucas, que abdicou da disputa no Distrito Federal em favor do deputado Rogério Rosso.

    No Rio Grande do Norte, os tucanos retiraram da disputa o ex-governador Geraldo Melo para apoiar a reeleição do governador Robinson Faria.

    O PSD espera ainda suporte do PSDB à candidatura de Índio da Costa ao governo do Rio de Janeiro.

    Bloco de apoio

    A cúpula do PSDB avalia, ainda, que com este acordo, o presidenciável Geraldo Alckmin caminha para cumprir a meta traçada por seus aliados no começo do ano, que era formar, até julho, um arco de alianças com pelo menos quatro partidos médios e grandes.

    Alckmin já tem promessas de apoio de PPS, PTB e PV. Isso garantiria a ele cerca de 20% do tempo reservado aos presidenciáveis no horário eleitoral.

    Tempo na TV

    O secretário-geral do PSDB, deputado Marcus Pestana (MG), destacou que “esse bloco assegura um tempo de TV competitivo. Não dá para saber qual será o peso das redes sociais, mas a TV ainda tem a centralidade.”

    O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), afirmou que “não vai ter outra candidatura com um bloco maior que esse.”

    O PPS se ofereceu para abrigar a candidatura do apresentador Luciano Huck, que acabou desistindo de entrar na disputa presidencial. Depois disso, foi procurado por interlocutores de Marina Silva (Rede), mas optou por ficar com Alckmin.

    (Por Gil Maranhão. Agência Política Real. Edição: Genésio Jr.)


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