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- Contato Brasil, 26 de abril de 2024 04:10:26
(Brasília-DF, 13/07/2018) Segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto na maioria das regiões e cidades brasileiras – e crescendo entre os eleitores do Nordeste – a pré-candidata do partido Rede Sustentável á Presidência da República, Marina Silva, admitiu esta semana que poder ter uma chapa puro-sangue (com o vice também do seu partido) na disputa ao Palácio do Planalto.
A presidenciável afirmou que continua dialogando em busca de alianças com dirigentes do PPS, PHS, PV e PROS. As declarações foram feitas durante entrevista à rádio Super Notícia, de Minas Gerais, repercutida nas redes sociais. A entrevista foi durante a sua visita a Belo Horizonte para lançar o nome de Kaka Menezes ao Senado Federal.
Apesar da falta de estrutura de seu partido, Marina Silva, pré-candidata da Rede ao Planalto, afirmou nesta quarta-feira que cogita disputar a eleição com uma chapa puro sangue. Nesse caso, teria como vice um nome de sua própria legenda nas eleições de outubro.
Vice
A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, que vai para a sua terceira disputa à Presidência da República - admitiu que a Rede tem “boas pata de casas” e disse que tem até o dia 4 de agosto - data em que está marcada a Convenção Nacional da Rede – para revelar o nome do candidato a vice.
“Temos uma boa prata da casa e bons nomes na Rede em que pese buscarmos esses partidos a que me referi temos dialogado”, afirmou.
“O fato de ter o compromisso programático não é uma dificuldade. Não vamos fazer alianças esdrúxulas só para ter tempo de TV”, completou a presidenciável.
Pesquisas
A última pesquisa Ibope, divulgada no final de junho, revelou que, no cenário sem a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marina aparece com 13% das intenções de voto.
Segundo o instituto, a pré-candidata está no limite do empate técnico com Bolsonaro (PSL), que tem 17% das intenções de voto. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais
Frente única
Marina Silva também questionada na entrevista sobre a possibilidade aventada por partidos de esquerda de formar uma frente única para derrotar Bolsonaro num eventual segundo turno. A pré-candidata ao Planalto disse que rejeita qualquer tipo de aliança.
Ela também fez duras críticas a partidos como PT, DEM e MDB. E também poupou o PSDB, embora tenha feito um movimento recente de aproximação com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Polarização/PT e PSDB
Na semana passada, Marina enviou emissários para um evento de renovação partidário capitaneado por Fernando Henrique, que tem feitos elogios a Marina.
“Toda vez que a sociedade brasileira quer fazer uma mudança os partidos da polarização dizem que é fundamental se unir em torno deles pra continuarem no poder. É assim que, historicamente, o PT e o PSDB vão para o segundo turno. Um diz que é a salvação porque vai privatizar, outro porque vai estatizar”, disse Marina.
Lava Jato
A pré-candidata da Rede também se apresentou como defensora da ação de combate à corrupção.
“Não queremos alianças com quem faz oposição ao combate à corrupção. Não há interesse de nossa parte de fazer alianças com os partidos que hoje estão unidos combatendo a Lava-Jato, como PT, PSDB, MDB e DEM e os seus satélites”, acentuou.
(Por Gil Maranhão. Agência Política Real. Edição: Genésio Jr.)