• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 26 de abril de 2024 04:21:00
Nordestinas
  • 25/04/2018 07h00

    PP NA LAVA JATO – PGR diz que parlamentares tentaram comprar silêncio de testemunha

    Procuradoria diz, ainda, em nota, que testemunha teria sofrido ameaça de morte
    Foto: site do STF

    Raquel Dodge é a PGR

    ( Publicada originalmente às 12h 38 do dia 24/04/2018) 

     

    (Brasília-DF, 25/04/2018) A Procuradoria Geral da República (PGR) explicou, em nota, que o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do PP, e o deputado Eduardo da Fonte (PE), da mesma legenda, foram alvos da operação da Polícia federal nesta terça-feira, 245, por tentarem comprar o silencia de uma testemunha da Justiça, e assim obstruir as investigações.

    A testemunha, um ex-assessor do senador piauiense, a que a testemunha também teria sofrido ameaças de morte, segundo a nota.

    Da Fonte e Nogueira foram alvo de mandato de busca e apreensão em seus gabinetes e apartamentos funcionais. Já o ex-deputado Márcio Junqueira (Pros-RR), foi alvo de mandado de prisão.

    Obstrução

    “Os três são investigados em um inquérito que apura tentativa de obstrução de Justiça por parte dos parlamentares. Como o procedimento é sigiloso, não serão divulgados os nomes dos envolvidos”, diz a nota da PGR.

    A nota diz que além dos gabinetes ocupados pelos parlamentares no Congresso Nacional e dos respectivos apartamentos funcionais, em Brasília, foram realizadas buscas em endereços residenciais na capital federal, em Teresina (PI), Recife (PE) e Boa Vista (RR). E reforça que as ordens foram determinadas pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato do Supremo Tribunal Federal (STF) após pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

    Comprar silêncio

    “O objetivo das medidas cautelares é reunir mais provas de que os dois políticos tentavam comprar o silêncio de um ex-assessor que tem colaborado com as investigações”, explica a PGR.

    No caso de Junqueira, a nota da Procuradoria esclarece. “Alvo do mandado de prisão, o ex-parlamentar é apontado como o intermediário do esquema, que inclui o pagamento de despesas pessoais, ameaças e até proposta para a mudança do teor de depoimento que incriminaria os alvos da operação de hoje.”

    (Por Gil Maranhão. Agência Política Real – com informações PGR. Edição: Genésio Jr.)


Vídeos
publicidade