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Nordestinas
  • 21/03/2018 09h43

    Raul Henry disse que Fernando Bezerra Coelho não tem viabilidade política em Pernambuco

    Ele afirmou que Romero Jucá fez uma condução vergonhosa e ilegal, pois não existiam razões para dissolução do diretório do MDB pernambucano
    Foto: imagem Twitter do MDB Nacional

    Reunião da executiva nacional do MDB

    ( Publicada originalmente às 20h 46 do dia 20/03/2018) 

     

    (Brasília-DF, 21/03/2018) O vice-governador de Pernambuco, Raul Henry(MDB) disse à Política Real que o não existiam razões para a dissolução do diretório do MDB de Pernambuco. Ele afirmou que a condução do processo feito pelo presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá(MDB-RR), foi “vergonhoso e ilegal”.  Ele disse que só quem não conhece Pernambuco pode avaliar que o senador Fernando Bezerra Coelho(MDB-PE) teria viabilidade política para ser candidato a governador daquele estado.

    “Esse é um processo vergonhoso que aconteceu, hoje, aqui.  Conduzido de forma ilegal e indecente pelo Presidente Romero Jucá.  Não há nenhum fundamento para pedir a dissolução do MDB de Pernambuco. O MDB de Pernambuco foi constituído de forma legal e legítima e não pode ser dissolvido sem dar uma razão sequer. Sem haver uma causa sequer. O MDB de Pernambuco cresce eleitoralmente, esse foi um dos argumentos do pedido de dissolução - foi a seção estadual que mais cresceu no Brasil na eleição municipal de 16. O MDB de Pernambuco não impediu a entrada de ninguém, não impediu seu crescimento. Nós recebemos o senado Fernando Bezerra Coelho de braços abertos quando ele disse da intenção de entrar no partido. Portanto, esse argumento de que nós impedimos o crescimento do partido também não existe. “, disse, inicialmente.

    Ele salientou que MDB de Pernambuco esteve em linha com a direção nacional do partido, houve um “tratoramento” e que não foi respeitada uma história de 52 anos do MDB no Estado, assim como afirmou que vai continuar lutando na Justiça para retomar o controle do partido.

    “Nunca comentemos um ato de improbidade contra o nosso partido. Votamos com todos os temas econômicos  aqui, portanto temos convergência programática com o partido propôs no Congresso Nacional , então não há uma razão. Não fizemos oposição ao Governo Temer, ao contrário, votamos todas as propostas, os dois deputados federais que nós temos, Jarbas Vasconcelos e Kaio Maniçoba. Então, é um processo absolutamente eivado de ilegalidades, um tratoramento e nós vamos proteger o nosso direito e nossa integridade. Um história de 52 anos de luta, uma história que começou no enfrentamento da ditadura militar, uma história honrada. Nós vamos procurar o nosso direito na Justiça.”, afirmou.

    Questionado se iria sair do MDB face a decisão da direção nacional, ele negou, disse que iria lutar pela história dentro do partido.

    “De jeito nenhum, vamos continuar na luta porque essa história fomos nós que construímos. Eu estou no partido há mais de 30 anos. Todos os mandatos que disputei foram pelo partido. Jarbas foi fundador em 66, está no partido a 52 anos. Nós temos um núcleo de companheiros que acompanharam toda essa história de construção e luta . Nós vamos lutar por essa história, pois essa história é identidade política em Pernambuco. Nós vamos defende-la até as últimas consequências.”, salientou.

    Ele foi questionado, por jornalistas à saída da reunião da Executiva do MDB nacional -  sobre o fato de Fernando Bezerra Coelho querer ser candidato e ele ser o vice-governador de Pernambuco, no momento, e que como ele via essa situação

    “Isso é próprio de quem não conhece e está distante da política de Pernambuco. O senador Fernando Bezerra Coelho não tem nenhuma viabilidade política em Pernambuco, basta olhar as pesquisas e ver como anda a oposição em Pernambuco que está se articulando, legitimamente. Basta acompanhar o noticiário político de Pernambuco para ver como as coisas estão se dando lá. Isso é uma fantasia, isso é uma farsa”, disse, ao final.

    ( da redação com texto e edição de Genésio Araújo Jr)


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