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Nordestinas
  • 21/03/2018 09h26

    “Estado e prefeitos precisam entender que água e esgoto são um ativo para acabar com desigualdade”, diz Muniz

    Senador baiano diz que “o futuro do Brasil passa pela capacidade de fazer a gestão de suas riquezas, como da água”
    Foto: Agencia Senado

    Roberto Muniz( PP-BA)

    ( Publicada originalmente às 15h 00 do dia 20/03/2018) 

     

    (Brasília-DF, 21/03/20128) O senador Roberto Muniz (PP-BA) alertou nesta terça-feira, 20, para a importância do direito ao acesso à água tratada e ao saneamento básico saírem do papel e chegar à população. Ele destacou a relevância dos debates do 8º Fórum Mundial da Água, que acontece em Brasília.

    Para o senador baiano, o Estado brasileiro tem uma grade responsabilidade sobre o futuro do Brasil e isso passa pela capacidade de fazer a gestão perfeita de suas riquezas naturais, como das suas florestas e da água.

    Ativos

    “O Estado e os prefeitos precisam entender que água e esgoto são um ativo para acabar com desigualdade”, disse.

    “Qual o papel do Estado para fazer com que este direito realmente aconteça? Esse deve ser o grande debate”, questionou Muniz, ao lembrar que o Brasil vive um paradoxo, ao deter mais de 12% da água doce do mundo e ainda ter baixos índices de acesso à água tratada e saneamento básico.

    Coleta de lixo

    O senador também lembrou de outros segmentos, como de coleta de lixo e de telefonia, que passaram por quebras de paradigmas para avançar na universalização dos serviços e garantir o acesso aos cidadãos.

    “Precisamos avançar na questão de saneamento, como avançamos na questão elétrica. Por exemplo, eu sou a favor de uma matriz plural energética, mas foram as termoelétricas que deram suporte no passado para evitar a crise energética. E, se não fossem os corajosos lá atrás que enfrentaram o debate, nós estaríamos com um apagão no Brasil. ”

    Novas tecnologias

    Roberto Muniz também deu ênfase aos avanços sobre novas tecnologias, como do processo de dessalinização da água. Ele lembrou que “a população está morrendo de sede em frente ao mar”. E chamou para valorização das questões ambientais, como forma de preservar e manter as riquezas naturais do país.

    “Nós precisamos promover o meio ambiente e pagar para quem preserva o meio ambiente. Isso é ter uma política pública de serviços ambientais, e, assim, nós vamos incrementar a produção de água, além de evitar desperdícios”.

    Regularização

    Segundo Muniz, é preciso um olhar sobre a transversalidade do papel da água. “O Estado precisa ter esse papel regulatório; as empresas cumprir metas; os contratos com controle social e o Estado estar à frente da questão da regulação e fiscalização”.

    O senador também defendeu a tarifa justa e a adoção de subsídios diretos. “Precisamos com que a tarifa seja justa, para garantir a operação e para que possamos olhar para o futuro… Nessa questão de regulação o Estado precisa verificar quem não pode pagar e a tarifa social serve para isso. Nós precisamos pensar neste país na questão do subsidio direto”.

    Reflexo/futuro

    Muniz voltou a alertar para o desafio do tema e reflexos no futuro da população.

    “É claro que temos questões muito grandes para ampliar este debate e o Fórum Mundial da Água é o ambiente parta esse debate. A luta precisa existir, mas precisa ser baseada em realidades. Temos que tomar cuidado para que a nossa visão de mundo não afete outras gerações. O futuro do Brasil passa pela capacidade de fazer a gestão perfeita de suas riquezas naturais sua floresta e sua água”, acrescentou.

    (Por Gil Maranhão. Agência Política Real. Edição Genésio Jr.)


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