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Nordestinas
  • 08/02/2018 07h55

    Setores econômicos avaliam a redução dos juros; SPC Brasil avalia como último recuo no ano, enquanto CNI diz que precisa melhorar as contas públicas

    CNI sinaliza que ainda acredita em redução dos juros neste ano
    Foto: Portal da Indústria e divulgação

    Robson Andrade fala em contas públicas para reduzir mais ainda os juros

    ( Publicada originalmente às 19h 42 do dia 07/02/2018) 

     

    (Brasília-DF, 08/02/2018) Os setores econômicos avaliaram a decisão do Copom de reduzir a taxa Selic.

    COMÉRCIO

    Parte do setor de serviços avalia que essa redução imposta pelo Copom será a última redução no ano de 2018

    Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a inflação em baixa e o ritmo ainda vagaroso do crescimento favoreceram a continuidade da queda dos juros, mesmo em um ritmo mais lento. Ele pondera, no entanto, que as incertezas de um ano eleitoral devem fazer o Banco Central a interromper o ciclo de queda.

    "A inflação continua baixa, nos menores níveis desde o início do plano Real. Por outro lado, a expectativa é de que o IPCA volte a se aproximar da meta chegando a 4% ao final deste ano, fato que somado à expectativa de que a recuperação econômica ganhe velocidade ao longo do ano fazem com que o espaço para novas quedas significativas fique cada vez menor", avalia Pellizzaro. "Por conta disso, a expectativa é de que essa seja a última queda deste ciclo. Novas quedas vão depender de como vão se comportar os indicadores de inflação e de atividade. E mesmo que a inflação permaneça sob controle, haverá as incertezas próprias de um ano eleitoral", explica o presidente.

    Roque Pelizzaro Junior, da SPC Brasil( Foto: divulgação)

    ÍNDÚSTRIA

    O setor industrial avalia que a manutenção dos juros baixos depende no ajuste nas constas públicas, num claro apoio a reforma da Previdência.

    "A manutenção dos juros nesse patamar exige rigor com o ajuste fiscal", alerta o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. "O equilíbrio permanente das contas públicas depende, sobretudo, da aprovação da reforma da Previdência", completa Robson Andrade.

    Além disso, observa a CNI, a mudança no ambiente internacional, com a alta dos juros norte- americanos e a consequente retração da liquidez mundial, é um novo elemento no cenário externo que pode limitar novas quedas na taxa Selic.

    ( da redação com informações de assessorias) 


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