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Nordestinas
  • 21/12/2017 09h00

    RECUPERAÇÃO GRADUAL – Avaliação do Governo Temer sobe de 3% para 6% em nova pesquisa na CNI/Ibope

    Percentual de insatisfeitos com o governo ainda é alto, mesmo com a queda, em relação ao último levantamento de setembro
    Foto: Planalto

    Michel Temer começa a se entender com as pesquisas

    ( Publicada originalmente às 14h12 do dia 20/12/2017) 

     

    (Brasília-DF, 21/12/2017) Os esforços do presidente Michel Temer (PMDB) para melhorar os níveis de confiabilidade do seu governo começam a surtir efeito. Pesquisa realizada pela em parceria entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Ibope, divulgada nesta quarta-feira, 20, revelam que subiu três pontos percentuais (de 3% para 6%) na avaliação positiva do governo, interrompendo a série de queda de popularidade contabilizada nos últimos meses.

    Desde que Michel Temer (PMDB) se tornou presidente efetivo, após o impeachment de Dilma Rousseff (PT) ser aprovado pelo Congresso Nacional, esta é a sexta pesquisa Ibope encomendada pela CNI. Os outros levantamentos foram divulgados em outubro e dezembro de 2016; março, julho e setembro deste ano.

    Na última pesquisa CNI/Ibope, divulgada em setembro, o número de pessoas insatisfeitas com o governo chegava a 77% dos entrevistados e o atual levantamento cai para 74%.

    De acordo com a pesquisa, as três melhores atuações do governo estão nos setores da educação, combate à inflação e cuidado com o meio ambiente. Todos com 17% de aprovação. E entre as piores atuações de Michel Temer estão a cobrança de impostos, as taxas de juros e a saúde pública. Pelo menos três em cada quatro brasileiros, ou 75% da população, desaprova essas áreas.

    Avaliação geral

    A pesquisa CNI/Ibope revelam que os percentuais de avaliação do governo do presidente Michel Temer (PMDB): Ótimo/bom: 6%; regular: 19%;  ruim/péssimo: 74%; não sabe/não respondeu: 2%

    Em setembro, o governo atingiu o maior patamar de avaliação “ruim/péssimo” de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em março de 1986, com o percentual de reprovação de 77%. Antes desse resultado, o pior nível havia ficado em 70% nas avaliações de julho deste ano (governo Temer) e de dezembro de 2015 (governo Dilma Rousseff).

    Confiança/governo

    Um dos pontos levantados na pesquisa sobre a confiança dos entrevistados em relação ao presidente Temer. De acordo com a pesquisa, 9% dos entrevistados disseram confiar em Temer, enquanto 90% afirmaram não confiar; 2% não souberam ou não responderam.

    Na pesquisa divulgada em setembro, 6% disseram confiar em Temer, 92% afirmaram não confiar; 2% não souberam ou não responderam.

    Maneira de governar

    A pesquisa também avaliou a opinião dos entrevistados sobre a maneira de governar do presidente da República: aprovam: 9%; desaprovam: 88%;  não souberam ou não responderam: 4%.

    No levantamento do mês setembro esses números eram: 7% aprovavam; 89% desaprovavam; e 4% não souberam ou não responderam.

    Temer e Dilma

    Ao fazer comparação entre os governos de Michel Temer e da ex-presidente Dilma Rousseff, 10% dos entrevistados consideram o governo do peemedebista melhor. Já  30% acha que é igual, enquanto 59% disseram que é pior. Dois por cento não souberam ou não responderam.

    Quando indagados sobre perspectivas em relação ao "restante do governo", 7% dos entrevistados responderam "ótimo/bom"; 20%, "regular"; 69%, "ruim/péssimo"; e 5% não souberam ou não responderam.

    Avaliação ruim entre mais pobres

    A avaliação do governo Temer é pior entre os entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo. Entre os diferentes estratos por renda familiar, verifica-se que a avaliação do governo é pior entre os entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo.

    Enquanto os demais estratos registram percentuais similares, nesse grupo, o percentual dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo é de 79%, enquanto o dos que avaliam como regular é de 13%.

    Avaliação boa entre os homens

    O governo do presidente Michel Temer teve melhor avaliação entre os homens do que entre as mulheres, ainda que em ambos os casos a desaprovação seja elevada.

    O percentual dos homens que consideram o governo como ruim ou péssimo é de 69%, enquanto entre as mulheres é de 76%. Cabe ressaltar que, a diferença se deve ao maior percentual de homens que avaliam o governo como regular: 22% em comparação a 16% entre as mulheres. A aprovação da maneira de governar é de 12% entre os homens e de 6% entre as mulheres.

    Boa e má atuação do governo

    A pesquisa CNI/Ibope também ouviu os entrevistados sobre a percepção a respeito da atuação do governo em áreas específicas. O governo Temer foi mais bem avaliado nas áreas de educação, combate à inflação e meio ambiente, ambas com 17% de aprovação. Em seguida, aparece o combate à fome e à pobreza com aprovação de 13% dos entrevistados.

    As áreas mais mal avaliadas foram as de impostos, com 90% de desaprovação, saúde, que teve desaprovação de 88%, e segurança pública, com índice de 86%.

     

    Fatos mais lembrados pelos entrevistados

     

    ·                   19%: “Reforma da Previdência”

    ·                   12%: “Notícias sobre corrupção no governo (sem especificar)

    ·                   6%: “Operação Lava Jato”

    ·                   5%: “Notícias sobre a saúde do presidente Temer”

    ·                   4%: “Reforma trabalhista começou a valer em 11 de novembro”

    ·                   Manifestações pelo Brasil (sem especificar)

    ·                   Crise financeira dos estados

    ·                   Notícias sobre desemprego (sem especificar)

    ·                   Compra de votos de parlamentares/ Liberação de verbas para votarem a favor do Presidente

    ·                   Notícias sobre a crise política no país (sem especificar)

    ·                   Redução da inflação/ Queda dos preços

     

    Veja aqui a pesquisa completa: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/7b/98/7b98ce9e-11f3-4d94-b2c4-3ab0fe776d20/pesquisa_cni-ibope_dez_2017.pdf

     

     

    (Por Gil Maranhão. Agência Política Real, com informações da CNI. Edição: Genésio Jr.)


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