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Nordestinas
  • 20/12/2017 10h55

    BRIGA PAROQUIAL - “Não é a figura medíocre e mesquinha de Romero Jucá que vai nos amedrontar”, disse Jarbas Vasconcelos

    Senador responde à tentativa do PMDB nacional em intervir no Diretório de Pernambuco e tirá-lo do comando
    Foto: Aristeu Jr, de assessoria

    Jarbas Vasconcelos falou no plenário nesta tarde

    ( Publicada originalmente às 19h 05 do dia 19/12/2017) 

     

    (Brasília-DF, 20/12/2017) O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) criticou nesta terça-feira, 19, da tributa da Câmara dos Deputados, o presidente nacional do PMDB, senador  Romero Jucá (PMDB-RR).

    Na abertura da Convenção Nacional do PMDB nesta terça, em Brasília, Jucá – que é pernambucano e eleito pelo estado de Roraima - afirmou que modificaria o estatuto do partido para fazer uma intervenção no PMDB de Pernambuco.

     "Quem é Romero Jucá para ameaçar o PMDB de Pernambuco?", questionou Jarbas, com ironia. "Não é a figura medíocre, desqualificada, mesquinha e desonrada desse senador Romero Jucá que vai nos amedrontar nesse momento", completou.

    A ideia do PMDB nacional em intervir no partido em Pernambuco é tirar Jarbas do comando e passar para o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE). Ex-integrante do PSB, Bezerra se filiou em setembro ao PMDB com a promessa de ter o comando da legenda no Estado.

    Figura torpe

    "Essa figura torpe, oportunista, que se serviu de todos os governos que passaram pelo Palácio do Planalto, não tem autoridade política, muito menos moral, para nos ameaçar", disse Jarbas em relação à Romero Jucá.

    "Sou um homem que tem esperança no futuro. E confio na Justiça. Por isso tenho esperança de ver, em breve, esse senador sair daqui algemado por uma decisão soberana da Justiça do nosso País", disse.

    "E mais, lutarei em todas as frentes para manter a integridade, a verdade e a história do PMDB de Pernambuco, que, repito mais uma vez, se confunde com minha própria história", completou.

    Patrimônio do PMDB

    Jarbas Vasconcelos disse no seu discurso que o maior patrimônio do PMDB de Pernambuco é a sua história, que se confunde com a sua própria história.

    "Fui um dos seus fundadores. Nele, milito há mais de 50 anos. Uma longa trajetória de lutas, de combatividade e de resistência, que começou nos dias mais sombrios da vida desse país. Período marcado pela violência e pelo arbítrio da ditadura militar", lembrou o senador.

    "Além disso, me permitam mais uma vez, tenho, acima de tudo, uma história de honradez e de decência", emendou.

    O PMDB, fundado em 1966 com o nome de MDB, "já nasceu como uma frente política ampla e democrática", enfatizou Jarbas Vasconcelos. "Ao longo da sua história, o partido sempre soube conviver com suas divergências internas e com suas diferenças regionais. Sempre respeitou suas lideranças e seus diretórios estaduais e municipais. Por essa razão, o PMDB tornou-se um grande partido", ressaltou.

    "O Presidente Michel Temer, inclusive, manteve-se na sua presidência por 14 anos porque compreendeu essa realidade e sempre exerceu um papel conciliador e pacificador nos momentos de conflito", acentuou Jarbas.

    PMDB de Pernambuco

    No discurso, Jarbas também destacou que o PMDB de Pernambuco é um partido forte e atuante. "Foi a secção estadual que mais cresceu nas últimas eleições municipais. Tem um Diretório Estadual democraticamente eleito, do qual fazem parte seus deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças regionais", frisou.

    Ele disse que a legenda no estado é um partido de portas abertas. "Tem recebido a filiação de novas lideranças e de lideranças já consolidadas na política estadual. Abriu as portas, inclusive, para esse senador Fernando Bezerra Coelho, que respondeu ao nosso gesto de boa vontade com deslealdade e traição", revelou.

    "Sempre zelamos pela nossa coerência política.  Tenho votado, aqui, na Câmara dos Deputados, a favor das reformas propostas pelo Presidente Temer, por entender que elas são necessárias ao país. Votado por uma questão de absoluta responsabilidade, sem nenhum tipo de barganha", acentuou o senador.

    (Por Gil Maranhão. Agência Política Real. Edição: Genésio Jr.)

     


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