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Nordestinas
  • 14/12/2017 08h40

    Votação da reforma da Previdência fica para 2018, diz Jucá

    Líder do Governo, Romero Jucá, garantiu que não haverá quórum necessário para realizar a votação
    Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

    Romero Jucá conversou com Eunício Oliveira antes de falar da decisão pelo adiamento da votação da reforma da Previdência

    ( Publicada originalmente às 19h 01 do dia 13/12/2017) 

     

    ( reeditado) 

    (Brasília-DF, 14/12/2017) Com a votação do orçamento federal acordada para hoje, 13, entre os presidentes Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), a votação da reforma da Previdência ficará para ano que vem porque, pela lógica, haverá esvaziamento na próxima semana e o quórum não será atingido. Hoje, o Congresso votará o orçamento e encerrará suas atividades. Foi o que contou o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

    "A reforma da Previdência aguardará mais alguns dias para que possa se votada ou em fevereiro ou, caso haja entendimento, numa convocação extraordinária", afirmou Jucá.

    De acordo com Jucá, é necessário mais tempo para madurar o posicionamento favorável dos partidos para poder votar e garantir a aprovação. O Palácio do Planalto teria participado desse entendimento.

    "Pela lógica, fica para o ano que vem porque mesmo que haja extraordinária será no ano que vem. Vai depender do mapeamento e da presença de parlamentares", declarou.

    CALENDÁRIO CONJUNTO

    Segundo o líder, o Senado deverá pautar a reforma rapidamente uma vez que aprovada pela Câmara, já que há a constante discussão do tema entre os presidentes das Casas.

    "Quanto mais rápido nós votarmos, melhor para o Brasil", ressaltou Jucá. "Os partidos estão fechando questão, fica claro a importância da reforma com a movimentação econômica. Isso ajuda as pessoas que querem ajudar o Brasil a crescer".

    Se a discussão acontecerá na quinta-feira, 14, é uma decisão unicamente do presidente Rodrigo Maia e, para o líder, a pauta será fechada entre eles. Questionado se o "atraso" é uma derrota, ele negou.

    "Hoje o Governo teve uma vitória que foi o fechamento de questão do PSDB", contou. "Outros partidos fechando questão ajudam a aprovação. O que o governo quer é salvar a previdência do Brasil, não quer ter vitória ou derrota. Queremos um resultado que dê para equilibrar as contas e que as pessoas tenham uma previdência".

    ANO DE ELEIÇÃO

    O maior obstáculo da Previdência até agora era a resistência de alguns deputados pela aprovação, já que um posicionamento favorável poderia refletir diretamente no ano eleitoral. Agora, ficando para o ano que vem, será logicamente mais complicado para o governo garantir os votos. Questionado sobre isso, Jucá disse que a articulação continuará.

    "O Governo está conversando com os partidos, com as lideranças, os partidos estão fechando questão, as lideranças estão conversando com os liderados, há um posicionamento firme, portanto tudo isso soma a conquista de votos", contou. "A aprovação não é certa, mas o número de votos tem crescido”.

    PUNIÇÃO CONTINUA

    Sobre o fechamento de questão, Jucá disse que permanece a punição para aqueles que não votarem. O PMDB ainda não definiu qual será a punição, e o PSDB, que fechou questão hoje, não falou nada sobre punição.

    “Haverá punição, nós só não definimos ainda. Da última vez, suspendemos os parlamentares por 60 dias, e agora vamos analisar, se houver dissonância do partido, qual será a punição. No caso do PSDB não posso responder [quando questionado se fechamento de questão sem punição tem relevância]", finalizou.

    (por Bruna Pedroso. Edição: Genésio Araújo Jr.)


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