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Nordestinas
  • 06/12/2017 07h16

    Bancada do PMDB ainda não fechou questão sobre a reforma da Previdência, mas já se articula para conseguir apoio de outros partidos

    Líder da legenda na Câmara declarou que partido será favorável, mas nenhuma reunião da Executiva está marcada para oficializar
    Foto: site Veja Abril

    Romero Jucá, pelo twitter, diz que acompanha postura da Câmara na Reforma e que Senado vai ter que aguardar

    ( Publicada originalmente às 15h 16 do dia 05/12/2017) 

     

    (Brasília-DF, 06/12/2017) Com o prazo cada vez mais curto, a reforma da Previdência é um tema cada vez mais complicado na Câmara dos Deputados. O PMDB, maior partido da Casa, já teria fechado a questão a favor da reforma, como declarou o líder Baleia Rossi (SP), mas nada ainda foi formalizado. O presidente do partido, senador Romero Jucá (RR) negou por meio de sua assessoria que uma reunião teria sido marcada para oficializar o fechamento.

    "Não há qualquer decisão sobre quando haverá reunião da Executiva do PMDB para decidir fechamento de questão em relação à reforma da Previdência. Nem sequer informação se a reunião ocorrerá", informou a assessoria.

    O senador Jucá declarou em sua conta oficial do Twitter que o Governo respeita a condução que está sendo feita pela Câmara e que cabe ao Senado aguardar.

    "O presidente Eunício [Oliveira, PMDB-CE] já disse que se a Câmara votar no final do ano, o Senado vota no próximo ano", esclareceu. "No caso da Câmara, vai depender da agenda e do entendimento dos líderes e dos parlamentares. Seria prematuro querer inferir um calendário aos deputados, mas uma coisa é certa: quanto mais rápido votar lá, melhor para a aprovação nas duas Casas".

    O fechamento de questão acontece quando um partido decide, por maioria, orientar o voto de toda a legenda para uma proposta da Câmara, do Senado ou do Congresso. Para fechar a questão é preciso o apoio da maioria da bancada e, em seguida, da Executiva partidária que aprovará ou não a decisão.

    Com a resistência das Casas para deliberar sobre a Previdência por conta das eleições de 2018, Romero Jucá preferiu não prever nada na Câmara mas disse que ela será aprovada no Senado.

    "Não arrisco calcular os votos que o governo tem na Câmara. Os líderes da Câmara estão fazendo isso. No Senado, a reforma passa", garantiu.

    PLEITO DE 2018

    A reforma da Previdência é tida como complicada pois terá reflexo diretamente nas eleições de 2018. A ofensiva do Governo pela sua aprovação, porém, está incluindo até o pleito do ano que vem, oferecendo apoio para quem articular e convencer os deputados a votarem a favor. Durante um evento em São Paulo no último dia 4, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que mesmo que não aconteça neste ano, o debate precisa acontecer.

    "É a última chance deste ano, mas não é a última tentativa porque esse tema vai entrar a qualquer momento. É impossível que se faça um debate sério na eleição do ano que vem sem discutir o tema da previdência, se nós não conseguirmos aprová-la. Esse debate não vai acabar", ressaltou.

    (por Bruna Pedroso. Edição: Genésio Araújo Jr.)


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