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Nordestinas
  • 22/11/2017 08h54

    “MPs da Mineração acabam por bagunçar um dos segmentos de maior eficiência na economia brasileira”, critica Aleluia

    Parlamentar da Bahia reforça que medidas do governo Temer é prejudicial para estado do Nordeste, como a Bahia
    Foto: Agencia Câmara

    José Carlos Aleluia é um especialista em energia no Congresso Nacional e já presidente da Chesf

    ( Publicada originalmente às 19h19 do dia 21/11/2017) 

     

    (Brasília-DF, 22/11/2017) O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) voltou a criticar, nesta terça-feira, 21, as três Medidas Provisórias (MPs) do governo federal que mudam as regras do setor da mineração.

    Com exclusividade ao portal Política Realo parlamentar disse que as medidas prejudicam estados do Nordeste como a Bahia, Maranhão, Piauí e Ceará, grandes produtores do País, além de "bagunçar" a economia.

    "As Medidas Provisórias sobre a mineração, da forma como estão indo ao plenário, acabam por bagunçar um dos segmentos de maior eficiência na economia brasileira", disse Aleluia

    Municípios quebrados

    "E o pior: por pura sanha arrecadatória de estados e municípios que estão quebrados, mas não percebem que, ao aumentar royalties e a tributação de um modo geral sobre extração, transporte e uma série de ações ligadas à atividade mineradora, estão matando a própria galinha dos ovos de ouro", completa o parlamentar. 

    José Carlos Aleluia denunciou que todo debate das medidas foi todo "capitaneado" pelas bancadas de Minas Gerais e do Pará, onde a indústria mineradora está consolidada. "Ou seja, um pensamento simplório de que, já que as jazidas exploradas não vão mudar de lugar, aumentar a tributação não afetaria a produção nos estados", frisou.

    Dificulta investimento

    "É por um lado um argumento egoísta, por dificultar investimentos e a consolidação da mineração em outros estados que estão por desenvolver este setor, como é o caso da Bahia que aguarda ansiosa a instalação do complexo da Bamin em Caetité, que ainda abrange a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) e o Porto Sul", acentuou o democrata.

    Aleluia disse que, por outro lado, "é um argumento cego que não enxerga que a nossa produção está competindo no mercado global com países como Índia e Austrália, que possuem vantagens sobre o minério brasileiro pela proximidade com o mercado chinês (principal consumidor)."

    Aumentos/impostos

    Na visão do deputado, "aumentar impostos sobre a mineração para salvar municípios e estados desincentiva a produção mineral no Brasil, dificulta a instalação da indústria em outros estados e torna nosso produto menos competitivo no mercado de commodities. É um tiro no próprio pé", concluiu.

    (Por Gil Maranhão. Agência Política Real, com informações da assessoria. Edição: Genésio Jr.)

     


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