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Nordestinas
  • 22/11/2017 08h23

    Renan Calheiros diz que sentença contra ele é perseguição por suas posições políticas

    Juiz de Brasilia o condenou e determinou afastamento de mandato
    Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

    Renan Calheiros diz que está sendo perseguido por suas posições

    ( Publicada originalmente às 18h 23 do dia 21/11/2017) 

     

    (Brasília-DF, 22/11/2017) O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), sentenciado na última sexta, 17, pela Justiça Federal de Brasília a pagar multa R$ 246.853,20, além de perder seu mandato e direitos políticos por 8 anos, falou hoje sobre o ocorrido no plenário do Senado. A condenação de Renan foi dada com base na culpa por improbidade administrativa. Calheiros recebia um montante em propina pago pela construtora Mendes Júnior por intermédio de Cláudio Gontijo, dinheiro que servia para pagar despesas de uma filha que o senador teve com a jornalista Mônica Veloso num relacionamento extraconjugal. Ele diz que é perseguição política contra ele por posições assumidas.

    "Mesmo o Supremo Tribunal Federal tendo arquivado aquelas denúncias de 2007 pelas quais eu fui julgado nesta Casa em duas oportunidades e não tendo recebido as investigações por falta de provas, um juiz, Sr. Presidente, de 1ª instância decidiu contrariamente àquilo que o Supremo Tribunal investigou numa ação cível", declarou. "Esse movimento, Sr. Presidente, representa uma clara retaliação, uma clara perseguição que objetiva tão somente me mobilizar com relação às posições políticas que tenho assumido aqui na Casa".

    O senador também falou da outra investigação contra ele, desta vez por acusação de desacato. Renan chamou o juiz Vallisney de Souza Oliveira de "juizeco", em outubro do ano passado. A Procuradoria-Geral da República pediu formalmente a arquivação dessa investigação.

    "Eu já disse e queria repetir: todas serão arquivadas. Por que serão arquivadas? Pela absoluta falta de provas. Está aqui a decisão da Procuradora-Geral da República", reiterou o senador.

    GOVERNO DE ALAGOAS

    Renan não deixou de exaltar o trabalho de seu filho no comando do executivo de Alagoas. Mesmo com o cenário de recessão nacional, no mês de outubro Alagoas liderou o ranking nacional de criação de postos de trabalho. Segundo dados do Caged, o número de contratações foi de 22.283 enquanto os desligamentos ficaram em 5.890.

    "Diante de um cenário ainda de brutal recessão, de muita dificuldade da nossa economia, que não conseguiu se levantar, Alagoas conseguiu saldo positivo de movimentações de 16.393 vagas, um grande resultado obtido graças a uma política corajosa que fez o equilíbrio fiscal, e o Estado definitivamente retomou a sua condição de investidor, o que, nesses 200 anos de emancipação política de Alagoas raramente aconteceu", disse Renan.

    O presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), parabenizou Renan pela criação de empregos em Alagoas e pelo arquivamento de mais uma denúncia.

    Eunício se solidariza com Renan Calheiros( Foto: Ag. Senado)

    "Faz-se justiça com a verdade. É importante salientar que nós, homens públicos, estamos sujeitos a esse tipo de interpretação, mas, quando acontece, normalmente o reparo é muito menor", declarou o presidente.

    (por Bruna Pedroso. Edição: Genésio Araújo Jr.)


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