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Nordestinas
  • 24/07/2017 07h24

    MERCOSUL - Brasil assumirá direção do bloco econômico e visa abertura comercial com a União Europeia

    Juntos, os países do Mercosul, possuem um Produto Interno Bruto (PIB) na ordem de US$ 2,7 trilhões
    Foto: EBC

    Brasil assume o Mercosul

    ( Publicada originalmente às 14h 24 do dia 21/07/2017) 
     

    (Brasília-DF, 24/07/2017) O presidente Michel Temer participa nesta sexta-feira, 21, em Mendonza, na Argentina, da reunião da Cúpula do Mercosul, bloco econômico integrado pelas principais economias da América Latina. Após a reunião, o Brasil passará a presidir o bloco, que hoje está na liderança da Argentina.

    Início deste ano, o presidente da Argentina, Maurício Macri, esteve no Brasil, conversando com o presidente Temer. Na ocasião, os dois presidentes discutiram estratégias para abertura comercial para outros mercados fora do bloco latino-americano e a interação do Mercosul com a União Europeia, e os valores democráticos dos países que integram o grupo.

    “Protecionismo”

    Temer avisou, antes de seguir para a Argentina, que a intenção é sair agora da “linha do protecionismo”, que foi adotado nos governos dos ex-presidente Lula me Dilma, e avançar para uma visão de interação com outros mercados.

    A aproximação comercial com a Colômbia também é outro tema a ser abordado no encontro da Cúpula do Mercosul.

    Brasil na presidência

    Segundo analistas econômicos o que vai mudar com o Brasil na presidência do bloco é que o enfoque do Mercosul passará a ser mais dinâmico e objetivo quanto à economia, e a integração dos países que compõem o bloco em relação ao mundo também será mais dinâmica.

    Avaliam, ainda, que questões como regulamentos técnicos e sanitários possuirão uma roupagem mais moderna e adaptada à competitividade mundial. Diante disso, negociações externas, em especial no acordo com a União Europeia e com a Aliança do Pacífico – formado pelo México, Peru, Chile e Colômbia –, serão prioridades. 

    Relevância/contexto mundial

    Criado em 1991, atualmente o Mercosul é composto pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, e ainda pela Venezuela  - que a partir de . Em 2012 se tornou parte do grupo, mas atualmente está suspensa do bloco, em função da complicada situação social e política pela qual passa o país.

    Todos os países da América do Sul participam do Mercosul como associados. A Bolívia, por exemplo, está em processo de adesão ao bloco econômico e as negociações de aproximação com a Colômbia estão avançando.

    Juntos, os países do Mercosul possuem um Produto Interno Bruto (PIB) na ordem de US$ 2,7 trilhões. Se fosse um país, o bloco ocuparia a posição de quinta maior economia do mundo. Ao mesmo tempo, a população total do Mercosul é de 291 milhões de habitantes, o que representa cerca de 3,9% da população global.

    === SAIBA MAIS SOBRE O MERCOSUL

    O BLOCO – No ano de 1991, Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai assinaram o Tratado de Assunção, justamente para criar um bloco econômico de livre comércio de bens, serviços e fatores produtivos. Contudo, foi apenas em 1994 que o bloco configurou seu marco institucional, o que permitiu a oficialização do Mercosul e atribuiu sua competência de negociar, em nome próprio, acordos com outros países e organismos internacionais.

    A MISSÃO - A missão institucional do Mercosul é fazer as integrações política, econômica e social entre os países que fazem parte. Para isso, o bloco adotou uma união aduaneira de livre circulação de mercadorias, balizada por uma tarifa de importação comum. Na prática, atuam por meio de uma política comercial conjunta.

    A IMPORTÂNCIA - Ele é fundamental para a atividade industrial dos países integrantes. Um dos setores que mais se beneficia do acordo, por exemplo, é o automotivo. Por meio do Mercosul, Brasil e Argentina integraram suas cadeias produtivas e se tornaram líderes globais no mercado de automóveis. O bloco comercial não se limita apenas ao fator comercial e econômico, mas conta também com iniciativas que abrangem infraestrutura, ciência, tecnologia, além de políticas sociais, por exemplo.

    (Por Gil Maranhão – Agência Política Real, com informações do Planalto. Edição: Genésio Jr.)


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