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Nordestinas
  • 24/07/2017 07h21

    Na Argentina, Michel Temer afirma que aumento de impostos é para manter meta fiscal do governo e assegurar crescimento econômico

    Presidente da República participa na Argentina da reunião do Mercosul e diz que medida na anunciada na quinta não atrapalha a retomada da economia brasileira
    Foto: Beto Barata/PR

    Michel Temer na Argentina

    ( Publicada originalmente às 14h 21 do dia 21/07/2017) 

     

    (Brasília-DF, 24/07/2017) O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta sexta-feira, 21, na Argentina, onde participa da reunião do bloco econômico do Mercosul, que o aumento de impostos anunciado pelo governo é para manter meta fiscal e assegurar crescimento econômic

    O aumento foi anunciado nesta quinta-feira, 20, pelos ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento).

    Em entrevista concedida na cidade de Mendonza/Argentina à correspondentes brasileiros, Temer disse que a medida não atrapalha a retomada da economia.

    O presidente ainda reforçou a colaboração do Congresso Nacional na discussão e aprovação de matérias da agenda de reformas do governo, como a Trabalhista, este ano, e a do Teto de Gastos Públicos, ano passado.

    Responsabilidade fiscal

    - Presidente, com esse aumento de impostos anunciados hoje no Brasil, não tem a chance de atrapalhar um pouco dessa retomada da economia que ainda está um pouquinho devagar? – questionou um jornalista.

    "Ao contrário. Você sabe que isto é o fenômeno da responsabilidade fiscal. E esta responsabilidade fiscal é que importou neste pequeno aumento do PIS/Cofins. Exatamente para manter, em primeiro lugar, a meta fiscal que nós estabelecemos. Em segundo lugar, para assegurar o crescimento econômico que pouco a pouco vem vindo", respondeu Temer.

    Segundo ele, "aos poucos o crescimento vem se revelando. Então era preciso estabelecer este aumento do tributo para manter esses pressupostos que eu acabei de indicar."

    Colaboração do Congresso

    - Este aumento foi necessário pelo fato de outras medidas que previam a arrecadação de impostos não terem sido aprovadas no Congresso em função de toda a turbulência pela qual passou o Congresso? – interrogou outro correspondente.

    "Não. Acho que aconteceu o seguinte: o Congresso sempre colaborou   conosco. Veja que as reformas todas que foram feitas, foram feitas com o apoio dos parlamentares, dos deputados e senadores. E nós, vocês se lembram que nós abandonamos logo no início a história da CPMF, que era algo que estava no horizonte de todos", frisou Temer.

    "Quando nós assumimos, nós não levamos a efeito esta matéria, mas agora levamos a efeito um pequeno aumento que diz respeito apenas aos combustíveis", completou.

    Impacto na população

    O presidente ainda respondeu a outra pergunta de um jornalista, que quis saber se a população compreenderá essa medida do governo.

    "A população vai compreender porque este é um governo que não mente, não dá dados falsos. É um governo verdadeiro, então, quando você tem que manter o critério da responsabilidade fiscal, a manutenção da meta, a determinação para o crescimento, você tem que dizer claramente o que está acontecendo. O povo compreende", enfatizou.

    Cúpula do Mercosul

    Sobre a reunião Cúpula do Mercosul, o presidente reiterou que o Brasil "terá a honra de assumir a presidência do Mercosul, muito bem levada adiante pelo presidente Macri durante o primeiro semestre, e nesse segundo semestre caberá ao Brasil."

    "Nós estamos, na verdade, reformulando o Mercosul. Vocês sabem que a última reunião se deu em 2015, e agora nós estamos retomando essas reuniões. Eu espero continuar o trabalho que o presidente Macri desenvolveu com tanta propriedade ao longo desse semestre", acentuou.

    Venezuela

    Em relação à Venezuela, concluiu o presidente Temer afirmou que "nós todos temos uma relação institucional com o Estado venezuelano, temos grande preocupação com o povo venezuelano e grande amizade com o povo venezuelano."

    "Agora ao longo do tempo, tanto agora sob a presidência do Mercosul, do presidente Macri, como sob a minha presidência, nós vamos continuar trabalhando na redemocratização do Estado venezuelano", concluiu.

    (Por Gil Maranhão – Agência Política Real. Edição: Genésio Jr.)

     

     


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