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Nordestinas
  • 25/05/2017 07h23

    Roberto Rocha protocola pedido de criação de CPI para investigar irregularidade empréstimos do BNDES

    Senador maranhense conseguiu mais de 35 assinaturas para o requerimento
    Foto: William Borgmann

    Roberto Rocha está convencido que algo tem que ser feito na questão do BNDES

    ( Publicada originalmente às 15h 23 do dia 24/05/2017)

     

    (Brasília-DF, 25/05/2017) O senador Roberto Rocha (PSB-MA) protocolou na tarde desta quarta-feira, 24, requerimento para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar irregularidades nos empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    O parlamentar maranhense conseguiu colher até a noite de quarta-feira, 35 assinaturas para o requerimento. Para ser criada uma CPI são necessárias as assinaturas de 27. O documento foi protocolado na Secretaria Geral do Senado Federal.

    "Esse requerimento está à disposição dos senadores que ainda queiram dar apoiamento à proposta e será protocolado na sessão desta quarta", argumentou.

    CPI do BNDES

    De acordo com o senador, a ideia é com a CPI do BNDES apurar os créditos concedidos no âmbito do programa de globalização das companhias nacionais, em especial, a linha de financiamento específica para internacionalização de empresas a partir de 2007.

    Roberto Rocha lembra que foi essa linha de crédito do BNDES que permitiu aos irmãos Wesley e Joesley Batista, donos da JBS, internacionalizar a empresa a partir de 2007. Além do financiamento à empresa, o BNDES comprou uma participação na JBS por meio da BNDESpar – braço do banco estatal que compra participações em empresas.

    Períodos de investigações

    O documento propõe, "para fins metodológicos", que a CPI do BNDES, faça a investigação em três períodos. Primeiro, a partir de 1997, fase que antecedeu à intensificação da internacionalização das ações do Banco.

    O segundo período de investigação será a partir de 2003, que abrange a criação de linha de crédito específica para internacionalização das empresas brasileiras.

    A terceira etapa de investigação deverá se concentrar, segundo Roberto Rocha, ao período relativo à abertura de filiais no exterior, a partir de 2009.

    (Por Gil Maranhão. Agência Política Real. Edição: Genésio Jr.)

     


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