• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 25 de abril de 2024 18:25:31
Nordestinas
  • 26/04/2017 07h19

    Projeto que dá mais recursos para a Caatinga avança e pode seguir para a Câmara; proposta é de Lídice da Mata e teve apoio de José Pimentel

    O bioma, que abriga 28 milhões de pessoas, está em avançado estado de desertificação
    Foto: Agencia Senado

    Projeto de Lídice da Mata poderá dar mais recursos para a Caatinga

    ( Publicada originalmente às 19h 19 do dia 25/04/2017) 

     

    (Brasília-DF, 26/04/2017)  Projeto da senadora Lídice da Mata(PSB-BA) que altera os recursos de financiamento para o Meio Ambiente pode acabar dando mais recursos para o bioma Caatinga.

    Nesta terça-feira, 25, a Comissão de Assuntos Econômicos(CAE) do Senado aprovou, relatório do senador José Pimentel (PT-CE) favorável ao projeto que inclui a Caatinga entre os biomas que receberão financiamento prioritário do Fundo Nacional de Meio Ambiente.

    O objetivo do PLS 578/2015, originário do Senado, é garantir mais recursos para a preservação da região, que se encontra em avançado estado de desertificação com apenas 7,8% de sua área protegida em unidades de conservação.

    Senador Pimentel foi o relator do projeto que poderá confirmar mais recursos para a Caatinga

    Ameaçado

    Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a caatinga é o único bioma integralmente restrito ao território brasileiro e um dos mais ameaçados. A região também é o quarto maior bioma do país, ocupando 10% do território brasileiro, nos noves estados do Nordeste, além de parte de Minas Gerais. A área abriga 28 milhões de pessoas, sendo 38% em áreas rurais.

    Pimentel, em seu relatório, considerou que “a ampliação da disponibilidade de recursos financeiros voltados ao financiamento de projetos de proteção de áreas ainda conservadas da caatinga constitui, sem dúvida, medida estratégica para a conservação da biodiversidade brasileira”.

    O senador também ressaltou que a região abriga a população mais pobre do Nordeste e uma das mais pobres do Brasil, que tem a vegetação como principal fonte de renda e que, direta ou indiretamente, precisa explorar os seus recursos naturais para sobreviver.

    “O desmatamento, o extrativismo, a agricultura, a pecuária, a mineração e a construção de barragens causam danos à Caatinga, acelerando seu processo de degradação e desertificação”, apontou.

    Pimentel destacou ainda que o tratamento diferenciado e favorecido que será dado à Caatinga é o mesmo já garantido a Amazônia Legal e ao Pantanal Mato-Grossense.

    Se não houver recurso ao plenário do Senado, a proposta segue para análise na Câmara dos Deputados. 

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


Vídeos
publicidade