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Nordestinas
  • 19/09/2013 07h07

    Presidente da Petrobras Biocombustíveis descarta a mamona como biodiesel

    Miguel Rosseto expôs sua opinião em encontro com a Bancada do Nordeste Miguel Rossetto disse a parlamentares da Bancada do Nordeste no Congresso que o Brasil precisa aprender com os erros

    Presidente da Petrobras Biocombustíveis, Miguel Rossetto

    ( Publicada originalmente às 19h 48 do dia 18/09/2013) 

     

    (Brasília-DF, 19/09/2013) O presidente da Petrobras Biocombustíveis, Miguel Rossetto, afirmou nesta quarta-feira, 18, que de toda produção de biodiesel no País, a região Nordeste fica com, aproximadamente, entre R$ 500 milhões a R$ 700 milhões por ano. E que a mamona pode ser descartada como matriz para produção do biodiesel.

    A declaração de Rossetto, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário no governo Lula, ocorreu durante o "café da manhã" que a Bancada do Nordeste promoveu na manhã desta quarta para colocar o dirigente da principal empresa de fomento aos biocombustíveis do País frente a frente com os parlamentares da região.

    "Aquilo que não se imaginava alguns anos atrás de que seria possível produzir biodiesel no Nordeste gerando emprego na região e produzir a partir de matérias-primas (típicas) do Nordeste hoje é uma realidade em três ou quatro anos de operação. Toda esta cadeia produtiva gera uma renda de até R$ 700 milhões por ano que ficam no Nordeste, o que representa grande parte da renda nacional do biodiesel", registrou.

    A Petrobras Biocombustiveis foi criada ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que a estatal petrolífera pudesse fazer com os combustíveis extraídos de plantas oleaginosas o mesmo processo que fora feito para o Brasil atingir a excelência na produção de petróleo.

    Porém, uma das "princesinhas" do ex-presidente Lula na época da criação do Programa Nacional de Biodiesel, a mamona teve praticamente descartada a sua produção para biodiesel. De acordo com Rossetto, "nós temos que apreender com os erros" para justificar que a extração do óleo da mamona é pouco eficaz na produção de biodiesel.

    Uma outra declaração do presidente da Petrobrás Biocombustíveis é de que a Bancada do Nordeste deve pressionar para que todas as culturas que compõem a cadeia produtiva dos biocombustíveis tenham ampliadas as isenções fiscais.  Rossetto acredita que menos impostos ao setor irá acelerar a produção de mais biodiesel.

    Sobre os investimentos da Petrobras Biocombustíveis no Nordeste, o dirigente da estatal destacou os polos de usinas que a empresa detém em todo o semiárido brasileiro. As três maiores situadas na região da caatinga ficam em Feira de Santana/Candeias, na Bahia; em Quixadá, no Ceará; e em Montes Claros, no norte de Minas Gerais.

    "A Petrobras Biocombustíveis, hoje, opera duas usinas no Nordeste brasileiro. Nós estamos na Bahia, em Candeias e em Quixadá, no Ceará. Temos grandes investimentos e a maior empresa da Petrobras Biocombustiveis está na Bahia com mais de 250 milhões litros ano de produção", falou o presidente da estatal do biodiesel.

    Para elencar mais, ainda, os investimentos da companhia no Nordeste, o dirigente comentou que existem investimentos para que os fornecedores de matérias-primas do biodiesel na região sejam multiplicados. "Todo o nosso objetivo estratégico é estimular ao máximo a obtenção de matéria-prima para abastecer as nossas usinas", destacou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)

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