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( Publicada originalmente às 09h 22 do dia 18/09/2019)
(Brasília-DF, 19/09/2019) O Presidente Bolsonaro, nessa terça-feira, mesmo ainda meia bomba fez pequeno ato para promulgar uma lei do Congresso e não dele para liberar o uso das armas nas fazendas. Ufa!
Raquel Dodge se despediu do cargo e fez das suas no caso Mariele. Ela fez balanço e deu destaque para meio ambiente e direitos humanos, não por acaso assuntos que incomodam o Planalto, mas não decidiu o que a oposição queria!
Na Câmara, não teve nada de mais. No Supremo, o ministro Alexandre de Moraes finalmente decidiu sobre a divisão dos recursos resgatados pela Lava Jato do que foi desviado da Petrobras nos Estados Unidos.
Agora o grande assunto no Senado foi a reforma eleitoral....
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COMENTÁRIO
Um dos resultados da gravíssima crise política, econômica e moral que nos atingiu a partir de 2015 foi a decisão controversa de apostarmos no financiamento público integral de campanhas eleitorais.
O brasileiro, a contragosto, é verdade, decidiu retirar dinheiro da educação, segurança e saúde para montar um fundo eleitoral. O brasileiro não tem o hábito de dar dinheiro para os políicos com doações. Enfim, a democracia tem um preço.
O Brasil tem uma das eleições mais judicializadas do planeta. Você vai dizer: mas com tanto político ladrão tinha que ser assim mesmo! Achamos que nossos políticos não prestam, mas você esquece que as eleições em países africanos, do leste europeu e da Ásia não são uma perfeição em flor e não se fala de tanta judicialização.por lá.
Os políticos, especialmente na Câmara, depois que o Presidente Bolsonaro começou a fazer confusão com tudo, começaram a ganhar mais prestígido, apontavam pesquisas de opinião, mas bastou terem uma folga aprovaram um reforma eleitoral, segundo todos os especialistasas em transparência e contas públicas, que era um retrocesso grave.
O senador Davi Alcolumbre, presidente do Senado, pode até negar mas estava disposto a aprovar a nova lei vinda da Câmara de qualquer forma, mas a turma que ele escantiou na CPI da Lava Toga lhe enquadrou com apoio de líderes de esquerda, também.
É velho, mas o preço da democracia é a eterna vigilância.
Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia
( da redação)