( Publicada originalmente às 21h 59 do dia 11/04/2019) 

( reeditado) 

(Brasília-DF, 12/04/2019) Dando seguimento a série de reportagens que a Política Real passa a publicar sobre as informações dos mandatos de importantes nomes políticos locais do Nordeste e que tendem a ser grandes agentes na cena de seus estados, a reportagem aponta agora o custo para a população das representações exercidas tanto pelo ex-governador do Ceará, senador Cid Gomes (PDT), quanto de um dos seus maiores opositores – o deputado federal Capitão Wagner (PROS-CE).

Conforme levantamento realizado no Portal de Transparência da Câmara dos Deputados os gastos do mandato do deputado Capitão Wagner foram de R$ 44.587,70 nos dois primeiros meses da 56ª legislatura que se iniciou em fevereiro. O maior gasto do gabinete do parlamentar do PROS, até aqui, foi com a emissão de bilhetes e passagens de transporte aéreo. Neste quesito, o mandato dele gastou mais de R$ 17 mil.

Já o senador pedetista, irmão do ex-presidenciável Ciro Gomes, com os custos de seu gabinete foi de R$ 14.799,21 nos dois primeiros meses (fevereiro e março) de atuação parlamentar do ano de 2019. O maior gasto ficou por conta com despesas de locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis. Cid gastou o total de R$ 8.800,00 neste quesito. É bom ressaltar que o senador Cid Gomes tem direito a 6 servidores de carreira do Senado que são pago diretamente pela Casa com salário variáveis, mas com valores sempre acima de R$ 20 mil.

Veja tabela de ambos, abaixo, com os gastos especificados.

PESSOAL

O maior gasto do mandato de ambos, entretanto, está com o pagamento de servidores comissionados que os parlamentares podem contratar. A folha de pessoal dos nove servidores lotados no gabinete de Cid Gomes, em março, foi R$ 74.624,96. Já no gabinete de Capitão Wagner, os 25 servidores contratados custaram, também no mês de março, um total de R$ 107.041,17.

(por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)