( reeditado) 

(Brasília-DF, 14/12/2018) Depois que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, decidiu mandar prender o italiano Cesare Battisti condenado a prisão perpétua na Itália por assassinatos nos anos 70, assim como a declaração do presidente eleito Jair Bolsonaro ao ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, sugerindo que iria determinar a extradição do condenado italiano, o presidente Michel Temer assinou, nesta sexta-feira, 14, a extradição de Battisti.

Battisti, em 1988, foi condenado na Itália por quatro homicídios cometidos quando integrava o grupo Proletariados Armados pelo Comunismo. Ele chegou ao Brasil em 2004, onde foi preso três anos depois.

Battisti foi solto da Penitenciária da Papuda, em Brasília, em 9 de junho 2011. Ele voltou a ser preso em outubro do ano passado na cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) entendeu que ele tentou sair do país ilegalmente com cerca de R$ 25 mil em moeda estrangeira. Após a prisão, Battisti teve a detenção substituída por medidas cautelares.

A decisão do Presidente Temer, que esteve com o presidente eleito Jair Bolsonaro no lançamento do submarindo Riachuelo, acaba atendendo um pedido do Governo da Itália ao Brasil.   O governo italiano pediu a extradição de Battisti, aceita pelo STF, porém no último dia do mandato do ex-presidente Lula, em dezembro de 2010, ele decidiu que Battisti poderia ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pelo Supremo.  O STF agora mudou de opinião, porém a defesa de Battisti defende que o plenário da Suprema Corte decida sobre o caso novamente.

( da redação com informações da Agência Brasil)