( Publicada originalmente às 20h 41 do dia 20/06/2017) 

(Brasília-DF, 21/06/2017) O líder do PDT na Câmara dos Deputados, Weverton Rocha (MA) lembrou nesta terça-feira, 20, no Plenário da Casa, os 13 anos do falecimento de Leonel Brizola, completados nesta quarta-feira, 21 de junho.

"Não é possível tratar da história do Brasil no século 20 sem citar o nome de Leonel Brizola", afirmou o líder pedetista, na homenagem ao fundador do partido.

Rocha lembrou que Brizola fundou o PDT em 17 de junho de 1979, faleceu aos 82 anos, vítima de infarto. O líder trabalhista foi prefeito de Porto Alegre; deputado; e governador do Rio Grande do Sul, em 1959, e do Rio de Janeiro, em 1982.

Brizola e os militares

Em 1961, organizou a Campanha da Legalidade que garantiu o direito de posse ao presidente João Goulart depois da renúncia de Jânio Quadros, um movimento que já ensaiava resistência ao Golpe Militar que se concretizaria em 1964.

"Quando os militares tomaram o poder, Brizola exilou-se no Uruguai de onde tentou manter a resistência. De volta ao Brasil, em 1979, encampou duas grandes bandeiras: o nacionalismo e o trabalhismo", destacou o parlamentar maranhense.

Weverton Rocha destacou a importância que Brizola dava à educação como única saída para melhorar as condições de vida dos brasileiros. Foi no governo dele, no Rio de Janeiro, que foram implantados os primeiros Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), escolas de tempo integral, idealizadas pelo antropólogo Darcy Ribeiro, com atividades culturais e esportivas no contra turno.

Em defesa do povo

O deputado também afirmou que o exemplo de luta de Brizola continua vivo entre os pedetistas que aprenderam com ele o valor de defender os interesses povo.

"Ele costumava dizer, na dúvida fique do lado do povo. Esse é o grande ensinamento, que nós e todas as gerações que virão pela frente terão a honra e a obrigação de levar adiante." E disse que a memória do fundador do PDT inspira a todos do partido a continuar sonhando.

"É preciso sonhar e temos sim a capacidade de sonhar e acreditar num Brasil maior que toda essa política baixa que se discute às vezes, um Brasil maior onde possamos lutar e orgulhar os nossos filhos", concluiu.

(Por Gil Maranhão – Agência Política Real. Edição: Genésio Jr.)