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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 01/11/2017 10h43

    Cresce o emprego, mas na informalidade

    Um terço dos trabalhadores ocupados têm a carteira assinada, a menor quantidade desde 2012

    As pessoas buscam seus próprios caminhas para fugir do desemprego/Arquivo/EBC

    Os números apresentados ontem sobre o emprego/desemprego indicam que o governo pouco ou nada fez para melhorar a crise financeira. Nem mesmo o dever de casa foi capaz de executar, como controle dos gastos e melhorar a gestão.

    Se o emprego melhorou foi na informalidade, um exercício exigido de cada brasileiro. Vamos aos números: com a queda em setembro, a população sem ocupação diminuiu em 524 mil pessoas, chegando a 13 milhões de pessoas no total.

    O número de trabalhadores por conta própria (informalidade) subiu 1,8% no terceiro trimestre, somando mais 402 mil pessoas, totalizando 22,9 milhões ao todo.

    Apenas um terço dos trabalhadores ocupados atualmente têm a carteira assinada, a menor quantidade desde 2012. O setor público teve aumento de 191 mil postos de trabalho em apenas um trimestre.

    E na edição de hoje do Valor, há outro indicador que a capacidade do ministro da Fazenda Henrique Meirelles é questionável. Pelo segundo ano seguido, o Brasil caiu no ranking "Doing Business" do Banco Mundial, que busca medir a facilidade de fazer negócios em 190 países. Ainda assim, ficou mais fácil abrir ou manter uma empresa em território nacional do que era em 2016.

    A reportagem é direta. O Brasil ficou atrás de países como Indonésia, Namíbia e Irã. Praticamente todas as demais nações de algum destaque da América Latina também estão em posição melhor do que a brasileira. Além disso, o ambiente de negócios brasileiro é considerado pelo Banco Mundial pior do grupo dos Brics (Rússia, China, África do Sul e Índia).

    Cada vez mais Meirelles se mostra um homem do “mercado financeiro”. E como disse o ex-ministro Galba Velloso, no Misto Brasília, “Temer e sua equipe se caracterizam por um fascismo econômico que nos espanta por suas medidas permanentemente contra os pobres, não apenas aqueles no nível mais extremo, como da mesma forma a classe média, sem defesa porque sequer está organizada em corporações”. 


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