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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 14/08/2017 11h19

    O legado desta semana

    Reforma política que interessa aos políticos, controle fiscal e a previdência para aos brasileiros

    Procura por emprego é a dura realidade que o brasileiro enfrenta/Arquivo/Rede Almeidense

    Os olhos do mundo político estarão voltados para as sessões da comissão especial da reforma política da Câmaranesta semana. As reuniões começam nesta terça-feira e talvez na quarta-feira o texto base da reforma política poderá ser votado.

    01 - Há muitas questões polêmicas, como o chamado “distritão” e um fundo de financiamento público de campanhas políticas. É um fundo bilionário que foi batizado de “fundo democrático”. Claro, quem paga é o contribuinte.

    A reforma pouco avança em questões primordiais, como o fim do suplente de senador (que chega na Câmara Alta sem um único voto), o fim da chamada carreira de político (a reeleição poderia ser permitida em até duas vezes, por exemplo), fim do parentesco na política, compromisso com o regimento de partidos e uma cláusula de representação popular.

    02 – Em meio a essa discussão que só interessa mesmo à classe política, ocorre um debate em torno do controle dos gastos do governo que insiste em criar mais impostos. Não há uma discussão séria sobre isso, que poderia envolver o Judiciário e o Legislativo. O corte de gastos, efetivamente, é algo que os gestores públicos não têm interesse em debater e implementar.

    03 – Na vida real, o brasileiro corre atrás do atraso e o sufoco não tem data para terminar. A crise econômica mostra seus dentes e, apesar de algum alento lá e cá, de uma forma geral estamos numa situação de bico de sinuca. E esta situação vai para o quarto ano.

    04 – Os serviços essenciais estão cada vez piores, mas a reforma da Previdência entra novamente na pauta. Com a queda da arrecadação, a previdência entrou no vermelho e com o caixa em baixa, o governo ganha combustível para arrochar no texto.


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