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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 26/09/2016 18h43

    Distritais fazem boicotem com cheiro de chantagem

    Muito já se discutiu sobre a necessidade de funcionamento da CLDF que vive eternas denúncias

    Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal/Arquivo/Divulgação

    Os deputados distritais arrumaram mais um jeito de não trabalhar. Se a produção já era pouca, o que faz muita gente pensar sobre a utilidade da Câmara Legislativa do Distrito Federal, agora os parlamentares decidiram fazer boicote.

    Dizem que o protesto é contra o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), mas vai prejudicar a população do Distrito Federal de quase 3 milhões de habitantes.

    A razão seria a demolição de casas em currais eleitorais dos distritais pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal.

    Vão trancar a pauta para forçar a suspensão da derrubada de habitações em áreas invadidas. Aqui não é o caso de criticar os moradores/ocupantes/invadores, mas a decisão dos deputados. O justo seria, então, enquanto durar o boicote, que devolvam os salários pelos dias não-trabalhados.

    A coação cheira a chantagem das piores e tem como mentores, segundo a imprensa local, os deputados distritais Rafael Prudente (PMDB) e Telma Rufino (sem partido).

    Pelo menos 10 distritais prometeram participar do trancamento da pauta de votações até que o Governo do Distrito Federal retome o diálogo com a comunidade dessas regiões irregulares.

    E o cheiro tem motivos políticos-eleitorais. Certamente não está jogo questões relacionadas à população, mas esvaziar e enfraquecer o governador para as próximas eleições. E aqui não se discute a capacidade de Rollemberg de governar. Ponto.

    As derrubadas de casas em áreas irregulares, como lembra o Correio Braziliense, onde não há possibilidades de legalização das ocupações com base na legislação urbanística atual, é uma das diretrizes do governo.

    Como se sabe, a Câmara Legislativa é um poço de denúncias. Agora, vira um exemplo de ilegalidade.


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